Conforme explicou o Dr. Júlio Nardelli, médico da seleção, o que se viu no exame foi apenas um “borrão” na altura do joelho de Mari. Dessa maneira, não foi possível avaliar se o ligamento cruzado anterior foi parcialmente ou totalmente rompido.
Segundo o médico, Mari também tem lesões pequenas no menisco e no ligamento colateral lateral, mas ambas de fácil tratamento. O problema no cruzado, porém, pode levar um ou até seis meses para ser resolvido.
“Geralmente, nesses casos não é necessária nem a ressonância, só o exame clínico já é suficiente”, comentou Nardelli, referindo-se ao simples exame visual e com as mãos para conferir a mobilidade da área afetada. “Não está parecendo uma lesão total, mas as vezes é a própria musculatura do joelho que está segurando, e isso engana”.
Para ter uma noção exata do problema, os médicos decidiram submeter Mari a uma cirurgia já neste sábado pela manhã (com horário ainda indefinido). Na operação, o joelho direito da atleta será aberto. Se houver algum resto de ligamento intacto suficiente para dar estabilidade ao joelho, será mantido, e as partes lesadas serão retiradas. Nesse caso, a recuperação da ponteira será de, aproximadamente, um mês, o que lhe daria uma grande chance de disputar o Mundial no Japão.
Entretanto, se durante a cirurgia for constatado que houve uma ruptura total, os médicos farão uma reconstrução do ligamento. Se essa for a questão, a recuperação da Mari deverá durar entre cinco e seis meses, tirando-a da competição do final do ano.
A cirurgia será feita no Rio de Janeiro e conduzida por Ney Pecegueiro, médico da seleção masculina e da Unilever, time de Mari.
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