Já para o voleibol paranaense que viveu momentos áureos desde 1989 até 2004, com a realização do Sulamericano em Curitiba, do Mundial da Juventude, Mundial Adulto, e que certamente serviu de estímulo para o surgimento da equipe masculina de Maringá que brilhou na Superliga nos anos 90, e posteriormente ao projeto vencedor do Rexona em Curitiba. Com o vazio deixado com a transferência do Rexona para o Rio de Janeiro em 2004, o mesmo vazio que teve o Tarumã, o voleibol paranaense ficou carente de voleibol de alto nível. O Estado continou brilhando nas categorias de base, figurando entre as cinco melhores seleções estaduais tanto no masculino quanto no feminino, e o fruto disso é que os nomes mais conhecidos do voleibol mundial começaram jogando nas quadras e praias paranaenses. Gilberto Godoy e Emanuel Rego foram por seguidos anos eleitos os melhores jogadores de quadra e de praia do mundo. Giba que começou em Londrina e depois veio parar no Clube Curitibano hoje é o capitão da seleção eneacampeã da Liga Mundial, bicampeã Mundial, Campeã Olímpica. Giba talvez seja o atleta mais vitorioso da história do voleibol mundial e representa a imagem do voleibol brasileiro. Emanuel que começou jogando vôlei de quadra pelo Círculo Militar, é o mais vitorioso atleta do vôlei de praia do mundo, com três medalhas olímpicas, nove títulos mundiais e um carisma que carrega desde quando formava a dupla Espeto e Graveto ao lado do amigo Clésio Prado.
A boa notícia para o voleibol do Paraná, além claro dos jogos entre Brasil e Polônia que trazem de volta a torcida do voleibol ao ginásios, é que existem pelo menos quatro projetos para o ano de 2011 recolocar o Paraná no cenário da Superliga Nacional. Um dos projetos bastante adiantado pode inclusive figurar entre as equipes participantes da próxima Superliga, mas tudo depende de aprovação da CBV, que ainda não definiu formato e sistema de disputa para esse ano, nem mesmo número de participantes.
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